Nomeado em homenagem à cientista Jennifer Doudna, o sistema promete acelerar descobertas em biotecnologia e inteligência artificial.
O futuro da ciência computacional está prestes a ganhar um novo protagonista: o supercomputador “Doudna”. Anunciado pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, o sistema será voltado para pesquisas de inteligência artificial e genômica, duas das áreas mais promissoras da atualidade.
Nomeado em homenagem à Jennifer Doudna, bioquímica ganhadora do Prêmio Nobel de Química de 2020 pela co-descoberta da técnica CRISPR de edição genética, o “Doudna” será construído pela Dell Technologies e contará com tecnologia de IA da Nvidia.

Potência para desvendar o genoma com IA
Com lançamento previsto para o próximo ano, o supercomputador Doudna será instalado no Centro Nacional de Pesquisa Científica de Computação de Energia (NERSC), sediado no Berkeley Lab, nos Estados Unidos.
O objetivo é fornecer infraestrutura computacional de ponta para:
- Analisar grandes volumes de dados genômicos;
- Treinar modelos de IA complexos, como redes neurais profundas para medicina de precisão;
- Simular interações moleculares e biológicas em escala atômica.

“Com o Doudna, vamos acelerar pesquisas que antes levariam anos. Agora, serão possíveis em semanas.”
— Dr. Mark Reyes, diretor de IA no Berkeley Lab (fictício)
Parceria de gigantes: Dell e Nvidia
A construção do Doudna será realizada pela Dell Technologies, enquanto a Nvidia fornecerá GPUs de última geração, otimizadas para IA e High Performance Computing (HPC).
Essa combinação garante:
- Alta capacidade de paralelismo para simulações científicas;
- Baixa latência no treinamento de algoritmos de aprendizado de máquina;
- Eficiência energética, essencial para grandes data centers.
Homenagem à excelência científica
A tradição de batizar supercomputadores com nomes de laureados com o Prêmio Nobel é mantida com o “Doudna”, seguindo exemplos como o sistema “Perlmutter”, em homenagem ao astrofísico Saul Perlmutter.
Jennifer Doudna é uma das cientistas mais influentes do século XXI, e sua contribuição com a técnica CRISPR revolucionou a engenharia genética e a medicina genômica.
IA e genômica: uma convergência estratégica
A união entre IA e biotecnologia tem gerado avanços expressivos, como:
- Descoberta de novos antibióticos por IA (MIT, 2023);
- Diagnóstico precoce de doenças raras via modelos generativos;
- Personalização de tratamentos com base em sequenciamento genético.
Com o Doudna, o Berkeley Lab espera ampliar essas possibilidades, democratizando o acesso a simulações em larga escala e ao desenvolvimento de soluções médicas baseadas em dados.
Visão de Especialista
“O Doudna representa a intersecção perfeita entre poder computacional e pesquisa biomolecular — é um divisor de águas.”
— Helena Cruz, professora de bioinformática da USP (fictícia)
Conclusão: computação de ponta a serviço da vida
Confira os principais pontos:
- O supercomputador Doudna será dedicado à IA e genômica;
- Entrará em operação em 2026, no Berkeley Lab/NERSC;
- Envolve parceria entre Dell Technologies e Nvidia;
- É parte de uma estratégia maior de impulsionar descobertas médicas com IA;
- Homenageia a cientista Jennifer Doudna, pioneira da edição genética.
Com essa iniciativa, o Berkeley Lab reforça seu papel como epicentro de inovação científica, mostrando como supercomputadores estão moldando o futuro da biotecnologia e da inteligência artificial.
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